Em situação difícil, Mozilla lança vídeo reforçando a importância do Firefox
Por [url=http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2011/12/06/em-situacao-dificil-mozilla-lanca-video-reforcando-a-importancia-do-firefox/]IDG News[/url] Service
Publicada em 07 de dezembro de 2011 às 11h30
Sem o acordo com a Google responsável por 80% da receita em 2010, a empresa pede doações aos usuários do navegador.
A Mozilla está fazendo um apelo um tanto quanto pessoal aos usuários do Firefox, em um cenário de decadência: a parcela de mercado do navegador continua caindo e a empresa perdeu parte de sua receita que vinha de um acordo com a Google.
A companhia lançou um vídeo chamado "The Mozilla Story", que explica as raízes da organização como um projeto comunitário e a importância do Firefox como um navegador open-source sustentado por uma organização sem fins lucrativos. O vídeo evita aspectos técnicos e mostra declarações gerais que dão prioridade aos interesses do usuário.
[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=kmk43_2dtn0[/youtube]
"Somos uma organização sem fins lucrativos, lutando para proteger a internet que amamos", diz o narrador do vídeo, momentos antes de pedir doações.
Recentemente, o Firefox entrou numa fria: na semana passada, o Chrome atingiu uma parcela de mercado maior do que a do Firefox, segundo a companhia de análises de web Statcounter. Enquanto isso, a Mozilla está renegociando um contrato com a Google que venceu em novembro. Em 2010, essa parceria gerou 103,5 milhões de dólares para a Mozilla - quase 80% da receita anual da empresa.
O faturamento de todos os serviços de buscas representam 98% da receita da Mozilla em 2010, portanto um pedido de doações provavelmente não terá um grande impacto nos ganhos da empresa. Ainda assim, não custa nada tentar comover os usuários e lembrá-los da importância do Firefox.
Publicada em 07 de dezembro de 2011 às 11h30
Sem o acordo com a Google responsável por 80% da receita em 2010, a empresa pede doações aos usuários do navegador.
A Mozilla está fazendo um apelo um tanto quanto pessoal aos usuários do Firefox, em um cenário de decadência: a parcela de mercado do navegador continua caindo e a empresa perdeu parte de sua receita que vinha de um acordo com a Google.
A companhia lançou um vídeo chamado "The Mozilla Story", que explica as raízes da organização como um projeto comunitário e a importância do Firefox como um navegador open-source sustentado por uma organização sem fins lucrativos. O vídeo evita aspectos técnicos e mostra declarações gerais que dão prioridade aos interesses do usuário.
[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=kmk43_2dtn0[/youtube]
"Somos uma organização sem fins lucrativos, lutando para proteger a internet que amamos", diz o narrador do vídeo, momentos antes de pedir doações.
Recentemente, o Firefox entrou numa fria: na semana passada, o Chrome atingiu uma parcela de mercado maior do que a do Firefox, segundo a companhia de análises de web Statcounter. Enquanto isso, a Mozilla está renegociando um contrato com a Google que venceu em novembro. Em 2010, essa parceria gerou 103,5 milhões de dólares para a Mozilla - quase 80% da receita anual da empresa.
O faturamento de todos os serviços de buscas representam 98% da receita da Mozilla em 2010, portanto um pedido de doações provavelmente não terá um grande impacto nos ganhos da empresa. Ainda assim, não custa nada tentar comover os usuários e lembrá-los da importância do Firefox.
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Comentários
Parabéns pela iniciativa.
T+
Não podemos deixar acabar este excelente aplicativo open source que revolucionou o mundo dos navegadores.
Grande abraço e fique com Deus.
Empresa acusa Google de tentar destruir o Firefox
Por Computerworld/US
Publicada em 16 de dezembro de 2011 às 08h00.
Para NSS Labs, gigante trapaceia, quer minar o prestígio do navegador da Mozilla e acabar com o acordo entre eles.
A análise que elegeu o Chrome como o navegador mais seguro do mercado já começa a ser contestada. A empresa de segurança NSS Labs, com sede na Califórnia, tem uma série de questionamentos quando à metodologia utilizada.
A principal acusação é quanto à parcialidade do estudo, já que ele foi financiado pela Google, desenvolvedora do browser vencedor.
“O estudo foi encomendado e, nesses casos, é comum que a companhia que o encomendou influencie nos testes, como parece ter ocorrido desta vez”, disse Vikram Phatak, chefe de tecnologia da NSS Labs.
Classificando a pesquisa, conduzida pela empresa Accuvant, de tendenciosa, Phatak afirmou que algumas ferramentas de proteção do Firefox foram ignoradas, como o “frame poisoning” (envenenamento por quadro), que bloqueia invasões a partir de falhas de programação; que a frequência de updates não foi devidamente valorizada e que há problemas na análise dos recursos anti-malware.
Leia mais: [url=http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2011/12/09/chrome-e-o-navegador-mais-seguro-do-mercado-diz-estudo/]Chrome é o navegador mais seguro do mercado, diz estudo[/url]
Rick Moy, presidente da empresa, fez acusações ainda mais sérias: relacionou a divulgação do estudo com a dificuldade na renovação do acordo entre Mozilla e Google, e com a recente melhora do Chrome no bloqueio a pragas. Para o executivo, trata-se de uma campanha da gigante das buscas para minar a participação do Firefox no setor.
“A Google pagou pelo estudo e quer seguir seu caminho sem a Mozilla. Por isso, está examinando o contrato que possui com a fundação”, afirmou Moy. “Faz parte de uma campanha para reduzir a arrecadação com o Firefox, tirá-lo do serviço SafeBrowsing – que pertence à gigante – e consolidar a ideia de que o Chrome é mais seguro”.
A Mozilla afirma que ainda está em negociações com a companhia de Mountain View quanto à assinatura de um novo acordo – embora não dê mais detalhes. O último, expirado mês passado, respondeu por 87% da fundação em 2010.
SafeBrowsing
Outro fator levantado pela NSS diz respeito ao SafeBrowsing. De acordo com testes da própria companhia, entre 22/11 e 2/12 a efetividade do Chrome no bloqueio a malwares foi cinco vezes maior quando comparada a levantamentos anteriores – de 8% para 40%. Por outro lado, Safari e Firefox, que usam a mesma ferramenta, tiveram o índice reduzido a 2%.
“Aparentemente, a Google reteve propositalmente algumas proteções do SafeBrowsing para o Firefox, e bem no período em que o estudo da Accuvant foi divulgado”, afirma a NSS Labs em documento concluído na última terça-feira (13/12). Pahtak, inclusive, afirma que a análise da Accuvant, apesar de ter sido concluída em julho, por algum motivo só foi disponibilizada em dezembro.
Leia mais: [url=http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2011/03/14/firefox-junta-se-ao-chrome-e-sobrevive-a-desafio-hacker/]Firefox junta-se ao Chrome e sobrevive a desafio hacker[/url]
Pesquisadores da Accuvant, porém, negam todas as acusações. Eles defendem que a Google não exerceu nenhuma influência sobre a metodologia ou as conclusões.
“A Google veio até nós e disse: ‘Queremos um comparativo de segurança entre navegadores, mas não temos ideia de como fazê-lo. Portanto, pensem em uma forma para colocá-los frente a frente”, afirmou Chris Valasek, um dos seis especialistas que elaboraram o estudo.
Até a publicação desta reportagem, a companhia de Mountain View não havia respondido aos questionamentos da NSS Labs. A Mozilla também não comentou as acusações, mas enviou um comunicado – o mesmo que compartilhara na semana passada, quando da liberação da pesquisa.
“O Firefox possui uma extensa gama de tecnologias para eliminar ou reduzir riscos de segurança”, garantiu Johnathan Nightingale, diretor de engenharia do software. “O sandboxing é uma ferramenta útil e planejamos adicioná-la, mas não há nenhuma tecnologia que seja à prova de falhas”.
O estudo da Accuvant pode ser baixado do próprio site da empresa a partir deste [url=http://www.accuvant.com/sites/default/files/AccuvantBrowserSecCompar_FINAL.pdf]link[/url].
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A Google esta cada vez mais parecida com a Micro$oft.