o gnu linux não é grátis !
otto
Otto Sá
:-o
Caros amigos do forum linux mint Brasil,
Uma conversa que tive com um desenvolvendor gnu linux que não posso mencionar o nome da distro e o nome do desenvolvendor por questões de privacidade. Ele me revelou fatos absurdamente incríveis em termos de gastos para desenvolver uma distro.
Citação:
"Para desenvolver uma distro com excelência como o mandriva/ubuntu/debian etc. faz, há necessidade de contratar um profissional que conheça ao menos 3 linguagens de programação, entenda de kernel, módulos de kernel e patch's de kernel (para desenvolvimento e uso), entenda de estrutura de arquivos para clones unix's e de sistemas de arquivos para uso local e remoto (fat32, ntfs, samba, nfs, etx3, reiserfs, etc...), criação de pacotes (rpm e/ou deb) e que entenda de formação, organização e compatibilização de pacotes para uma distribuição ou uma personalização, não sai por menos de R$ 8.500,00. Além de ser um tipo de profissional altamente qualificado, é realmente difícil de encontrar no mercado.
Toda vez que a empresa/distro (gnu linux) precisa de um novo profissional, ela é obrigada a contratar as vezes alguém com pós-graduação em computação e ainda ensinar quase tudo, pois o mercado ainda é fortemente "Windows Like"!!Então: Alta qualidade + alta procura por profissional + baixa oferta = Salário alto!! Infelizmente esta é a realidade!! Some-se a isso o fato de que no Brasil não existe a cultura na universidades para o desenvolvimento multi-plataforma e o uso multi-plataforma. O Brasil, atualmente é alto consumidor de software livre mas a colaboração em desenvolvimento ainda é muito baixa. Basta verificar os números da Linux Foundation, da kernel.org, da Gnome Foundation, da Mozilla Foundation, apenas para citar algumas.
Apesar do Linux (de forma genérica) ser livre, todo o trabalho de desenvolvimento é pago, de alguma forma. Por exemplo: O Debian, para ser mantido, tem todo o seu time principal mantido por uma fundação nos Estados Unidos, que arrecada anualmente mais de 12 milhões de dolares. Entre os "patrocinadores", tem a HP, a IBM e algumas secretarias de Estado do Governo Americano. um dos fatores que fizeram com que o Kurumin, o Kalango Linux, e outras personalizações Linux não tivessem continuidade foi exatamente o fator "sustentabilidade" da distro. Os desenvolvedores, por exemplo, tiveram que escolher se trabalhavam e davam de comer para os filhos e a esposa, ou mantinha voluntariamente o Kurumin,kalango, etc. sem nenhum reembolso sustentável. Eles não pararam por que quiseram. Foi pura falta de opção."
Então, não podemos criticar essa situação difícil que a mandriva tem passado bem como outras distros já passaram e volto a afirmar o gnu linux não é grátis. Agora vejo mais uma distro com sérios problemas e talvez o projeto chegue ao fim - o Livre s.o. gnu linux que o desenvolvimento encontra-se suspenso há mais de dois meses, pois o desenvolvendor e sua equipe aparentemente abandonaram o projeto, pois não respondem mais e-maisls e nem mensagens. Vejo que projetos gnu linux que não tem "sustentabilidade" não sobrevivem pela alta despesa em volta do gnu linux.
O mandriva está encontrando soluções com participação de empresas e fundações, mas as distros nacionais que não encontram um plano de "sustentabilidade" tem vida curta. Qual seria a solução e o plano dessa "sustentabilidade" ? O modelo correto sería os dos projetos ubuntu, red hat e debian? Dizem que a red hat tem sido altamente lucrativa e nunca passou por essas crises. Opinem com ideias e sugestões. Não deixem de ler Matéria "Contribuindo para o Kernel Linux", página:20 da revista Espirito Livre, edição: #015 junho 2010 - http://www.revista.espiritolivre.org/
Abraços.
Caros amigos do forum linux mint Brasil,
Uma conversa que tive com um desenvolvendor gnu linux que não posso mencionar o nome da distro e o nome do desenvolvendor por questões de privacidade. Ele me revelou fatos absurdamente incríveis em termos de gastos para desenvolver uma distro.
Citação:
"Para desenvolver uma distro com excelência como o mandriva/ubuntu/debian etc. faz, há necessidade de contratar um profissional que conheça ao menos 3 linguagens de programação, entenda de kernel, módulos de kernel e patch's de kernel (para desenvolvimento e uso), entenda de estrutura de arquivos para clones unix's e de sistemas de arquivos para uso local e remoto (fat32, ntfs, samba, nfs, etx3, reiserfs, etc...), criação de pacotes (rpm e/ou deb) e que entenda de formação, organização e compatibilização de pacotes para uma distribuição ou uma personalização, não sai por menos de R$ 8.500,00. Além de ser um tipo de profissional altamente qualificado, é realmente difícil de encontrar no mercado.
Toda vez que a empresa/distro (gnu linux) precisa de um novo profissional, ela é obrigada a contratar as vezes alguém com pós-graduação em computação e ainda ensinar quase tudo, pois o mercado ainda é fortemente "Windows Like"!!Então: Alta qualidade + alta procura por profissional + baixa oferta = Salário alto!! Infelizmente esta é a realidade!! Some-se a isso o fato de que no Brasil não existe a cultura na universidades para o desenvolvimento multi-plataforma e o uso multi-plataforma. O Brasil, atualmente é alto consumidor de software livre mas a colaboração em desenvolvimento ainda é muito baixa. Basta verificar os números da Linux Foundation, da kernel.org, da Gnome Foundation, da Mozilla Foundation, apenas para citar algumas.
Apesar do Linux (de forma genérica) ser livre, todo o trabalho de desenvolvimento é pago, de alguma forma. Por exemplo: O Debian, para ser mantido, tem todo o seu time principal mantido por uma fundação nos Estados Unidos, que arrecada anualmente mais de 12 milhões de dolares. Entre os "patrocinadores", tem a HP, a IBM e algumas secretarias de Estado do Governo Americano. um dos fatores que fizeram com que o Kurumin, o Kalango Linux, e outras personalizações Linux não tivessem continuidade foi exatamente o fator "sustentabilidade" da distro. Os desenvolvedores, por exemplo, tiveram que escolher se trabalhavam e davam de comer para os filhos e a esposa, ou mantinha voluntariamente o Kurumin,kalango, etc. sem nenhum reembolso sustentável. Eles não pararam por que quiseram. Foi pura falta de opção."
Então, não podemos criticar essa situação difícil que a mandriva tem passado bem como outras distros já passaram e volto a afirmar o gnu linux não é grátis. Agora vejo mais uma distro com sérios problemas e talvez o projeto chegue ao fim - o Livre s.o. gnu linux que o desenvolvimento encontra-se suspenso há mais de dois meses, pois o desenvolvendor e sua equipe aparentemente abandonaram o projeto, pois não respondem mais e-maisls e nem mensagens. Vejo que projetos gnu linux que não tem "sustentabilidade" não sobrevivem pela alta despesa em volta do gnu linux.
O mandriva está encontrando soluções com participação de empresas e fundações, mas as distros nacionais que não encontram um plano de "sustentabilidade" tem vida curta. Qual seria a solução e o plano dessa "sustentabilidade" ? O modelo correto sería os dos projetos ubuntu, red hat e debian? Dizem que a red hat tem sido altamente lucrativa e nunca passou por essas crises. Opinem com ideias e sugestões. Não deixem de ler Matéria "Contribuindo para o Kernel Linux", página:20 da revista Espirito Livre, edição: #015 junho 2010 - http://www.revista.espiritolivre.org/
Abraços.
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Comentários
O problema do desenvolvimento do biglinux talvez seja porque o desenvolvimento esteja na mão de uma só pessoa, mas não tenho certeza que seja apena isto. Projetos grandes assim tem que ter uma equipe de desenvolvendores ou se tornar um projeto comunitário como o sidux é. O desenvolvimento do sidux é feito por uma equipe enorme de desenvolvedores comunitários. Acho que é impraticável administrar tudo isto sozino, por isto que o sidux tem 4 versões anuais.
Abraços.
8-)
O problema do desenvolvimento do biglinux talvez seja porque o desenvolvimento esteja na mão de uma só pessoa, mas não tenho certeza que seja apena isto. Projetos grandes assim tem que ter uma equipe de desenvolvendores ou se tornar um projeto comunitário como o sidux ou o mint são. O desenvolvimento do sidux é feito por uma equipe enorme de desenvolvedores comunitários. Acho que é impraticável administrar tudo isto sozino, por isto que o sidux tem 4 versões anuais.
Abraços.
8-)
uma opiniao meramete minha, acho que os projetos linux devem ser incentivados pois so assim podera surgir distros mais e mais perfeitas e funcionais!!!