Governo estuda uso de software livre para impedir espionagem
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[b]Fiquem com Deus.[/b]
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Comentários
A adoção de software-livre deveria ser uma prioridade máxima do governo, dadas as grandes vantagens da arquitetura (proteção dos dados, segurança, estabilidade, economia de custos, etc.) sobre as equivalentes proprietárias.
Espero que os recentes fatos de espionagem ao menos sirvam para que o Estado acorde para a importância desse tipo de medida, o que certamente dará um impulso fantástico ao software-livre nacional.
Abraço.
O governo federal acabou de emitir um [url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8135.htm]decreto[/url] regulamentando a questão da comunicação de dados pelos órgão públicos da administração direta, autárquica e fundacional.
No link abaixo há maiores informações a esse respeito:
[url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/10/novo-sistema-de-e-mails-vai-livrar-governo-da-espionagem-diz-serpro.html]http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/10/novo-sistema-de-e-mails-vai-livrar-governo-da-espionagem-diz-serpro.html[/url]
Em resumo:
Toda a comunicação de dados da administração pública direta, autárquica e fundacional deverá feita com uma ferramenta (baseada em software-livre) desenvolvida pelo SERPRO (provavelmente o Expresso V3).
Espero que esse tipo de medida, ou seja, a adoção de software-livre, seja expandida a toda a infra-estrutura tecnológica do estado, realizando-se também a troca dos sistemas operacionais e demais softwares proprietários por equivalentes livres.
Abraço.
Eu trabalho num órgão público e por aqui a troca das ferramentas de comunicação já vai ser efetuada em breve. Além disso, também está em processo a troca da ferramenta de escritório Office (da MS) pelo LibreOffice.
Obviamente, o meu desejo de que toda a arquitetura tecnológica (ou aquilo que é possível fazê-lo atualmente) seja substituída por equivalentes livres ainda está bem longe da realidade.
Agora essa questão da troca das ferramentas de comunicação proprietárias pela baseada em software-livre e desenvolvida pelo Serpro em toda a administração pública direta, autárquica e fundacional, isso aí já é certo mesmo. Digo por experiência própria.
Se não é o melhor dos mundos, ao menos é um belo pontapé inicial, não há como negar.
Abraço.