Olá Amigos!
Fernandes
Ernandes
Olá a todos que acompanham este fórum! Meu nome é Ernandes Fernandes, acompanho este fórum como "ghost-reader" há alguns meses, e agora venci a timidez e resolvi participar mais ativamente.
Já faz alguns anos que ouço falar em Linux e, no começo, tinha bastante curiosidade sobre este sistema operacional que promete nos libertar, senão de todos os softwares proprietários e seus contratos muitas vezes leoninos, pelo menos, nos libertar do uso de cópias piratas do Windows no micro. (sem ter que fazer “Hackintosh”, comprar um Mac, ou gastar valores abusivos em licenças).
Mas, o assunto não parecia nada simples, as comunidades não pareciam muito amigáveis, e por andar muito ocupado estudando, primeiro, para os vestibulares, e depois, para cumprir as matérias do curso de Química, acabei não me aprofundando no assunto.
Para completar, durante meus primeiros anos de graduação, todos os colegas e professores mais próximos de mim eram ou usuários apenas de Windows ou fãs de Mac, e simplesmente não se falava no assunto no Instituto de Química, exceto quando alguém comentava que a sala de computadores para alunos dos cursos de Matemática, Estatística e Ciências da Computação só roda Linux (Debian).
Há cerca de um ano o meu interesse pelo tema se reacendeu, curiosamente, através da adoção de Linux por dois professores dos quais nunca fui próximo. Um deles, pesquisador da área de Ensino de Química (usos de informática no ensino), fez vários elogios ao Linux durante as aulas de uma disciplina que fiz com ele, afiançando que “Linux deixou de ser "coisa de nerd” há muito tempo! Hoje há versões de Linux que são bastante amigáveis, como o Ubuntu!”.
Na mesma época descobri que um dos professores de Química Orgânica do Instituto era usuário de Ubuntu e havia convertido parte das máquinas do laboratório onde trabalha de WinXP para Ubuntu. Como ele divide o laboratório com uma professora de quem sou amigo, fui perguntar a ela sobre o Ubuntu e ela começou a reclamar que não gostava da interface gráfica (Unity), que o Ubuntu deixava os computadores “pesados”, e que “eles (desenvolvedores) bem que poderiam deixar o programa mais simples”, apontando como única vantagem real a ausência de vírus.
Como minhas experiências com o XP, nunca foram boas, e não via razão para opiniões tão diversas, achei estranha a reação e resolvi pesquisar sobre o Ubuntu (e sobre Linux em geral).
Logo percebi que parte da resistência das pessoas ao Linux se deve ao fato de que “Linux não é Windows”, assim se a pessoa está contente com o Windows ela dificilmente irá se interessar por Linux, pois ele não é um “Windows grátis”, ele é um sistema operacional diferente, e percebi que este fator me atrai no Linux, como nunca gostei muito do Windows, o fato dele ser diferente em vários aspectos me interessa, e assim continuei pesquisando sobre o tema, lendo sobre Ubuntu e Unity, depois sobre outras distros, outras interfaces gráficas, comecei a testar distros por LiveCD, descobri o Mint, comecei a acompanhar este fórum, fui cada vez gostando mais do que via, e em pouco tempo, já estava acompanhando sites e notícias sobre Linux e determinado a aprender mais sobre este mundo tão interessante.
Já faz alguns anos que ouço falar em Linux e, no começo, tinha bastante curiosidade sobre este sistema operacional que promete nos libertar, senão de todos os softwares proprietários e seus contratos muitas vezes leoninos, pelo menos, nos libertar do uso de cópias piratas do Windows no micro. (sem ter que fazer “Hackintosh”, comprar um Mac, ou gastar valores abusivos em licenças).
Mas, o assunto não parecia nada simples, as comunidades não pareciam muito amigáveis, e por andar muito ocupado estudando, primeiro, para os vestibulares, e depois, para cumprir as matérias do curso de Química, acabei não me aprofundando no assunto.
Para completar, durante meus primeiros anos de graduação, todos os colegas e professores mais próximos de mim eram ou usuários apenas de Windows ou fãs de Mac, e simplesmente não se falava no assunto no Instituto de Química, exceto quando alguém comentava que a sala de computadores para alunos dos cursos de Matemática, Estatística e Ciências da Computação só roda Linux (Debian).
Há cerca de um ano o meu interesse pelo tema se reacendeu, curiosamente, através da adoção de Linux por dois professores dos quais nunca fui próximo. Um deles, pesquisador da área de Ensino de Química (usos de informática no ensino), fez vários elogios ao Linux durante as aulas de uma disciplina que fiz com ele, afiançando que “Linux deixou de ser "coisa de nerd” há muito tempo! Hoje há versões de Linux que são bastante amigáveis, como o Ubuntu!”.
Na mesma época descobri que um dos professores de Química Orgânica do Instituto era usuário de Ubuntu e havia convertido parte das máquinas do laboratório onde trabalha de WinXP para Ubuntu. Como ele divide o laboratório com uma professora de quem sou amigo, fui perguntar a ela sobre o Ubuntu e ela começou a reclamar que não gostava da interface gráfica (Unity), que o Ubuntu deixava os computadores “pesados”, e que “eles (desenvolvedores) bem que poderiam deixar o programa mais simples”, apontando como única vantagem real a ausência de vírus.
Como minhas experiências com o XP, nunca foram boas, e não via razão para opiniões tão diversas, achei estranha a reação e resolvi pesquisar sobre o Ubuntu (e sobre Linux em geral).
Logo percebi que parte da resistência das pessoas ao Linux se deve ao fato de que “Linux não é Windows”, assim se a pessoa está contente com o Windows ela dificilmente irá se interessar por Linux, pois ele não é um “Windows grátis”, ele é um sistema operacional diferente, e percebi que este fator me atrai no Linux, como nunca gostei muito do Windows, o fato dele ser diferente em vários aspectos me interessa, e assim continuei pesquisando sobre o tema, lendo sobre Ubuntu e Unity, depois sobre outras distros, outras interfaces gráficas, comecei a testar distros por LiveCD, descobri o Mint, comecei a acompanhar este fórum, fui cada vez gostando mais do que via, e em pouco tempo, já estava acompanhando sites e notícias sobre Linux e determinado a aprender mais sobre este mundo tão interessante.
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.
Comentários
T+
Como vc já vem nos acompanhando pelos "bastidores", já é, certamente, sabedor de nossas [url=http://www.linuxmint.com.br/recomendacoes]Recomendações[/url], [url=http://www.linuxmint.com.br/c/regras_do_forum]Regras[/url] e [url=http://www.linuxmint.com.br/c/termos_de_uso]Termos de Uso[/url]. A leitura atenta de tais documentos é importantíssima! Em casos de dúvidas sobre o funcionamento do Fórum, leia: [url=http://www.linuxmint.com.br/c/usar_forum]Como usar o fórum[/url].
[b]Fique com Deus.[/b]
[quote]
Ernandes wrote:
Olá a todos (...) curso de Química, acabei não me aprofundando no assunto.
(...) alunos dos cursos de Matemática, Estatística e Ciências da Computação só roda Linux (Debian).
(...)
Logo percebi que parte da resistência das pessoas ao Linux se deve ao fato de que “Linux não é Windows”, (...) [/quote]
Caro Ernandes, bem-vindo ao FLMB. Área de Química. Muito bom. E não é apenas nos cursos específicos (Ciência da Computação) que as pessoas despertam para o GNU/Linux.
E você percebeu, mesmo antes de usar, que Linux não é Windows. Ótimo. Bom começo.
Abração,
Tovarishch
Abraço.
[quote]
Tovarishch wrote:
Caro Ernandes, bem-vindo ao FLMB. Área de Química. Muito bom. E não é apenas nos cursos específicos (Ciência da Computação) que as pessoas despertam para o GNU/Linux.
Abração,
Tovarishch[/quote]
Realmente! E isto, para mim, é uma constatação animadora, pois incentiva a manutenção e aprimoramento de distribuições e softwares voltados não apenas para o profissional da computação. A existência de um público "não profissional" para o GNU/Linux, favorece o desenvolvimento de distribuições bem amigáveis (como o Mint), sem que seja necessário se limitar à tentativa de imitar o Windows.
Afinal, SO planejado para imitar o Windows já existe: http://www.reactos.org/ (não digo isso para desmerecer o "ReactOS", basta ver atentamente o texto de apresentação do projeto para ver que a intenção dos desenvolvedores é esta mesmo!)